Assinaturas Digitais 2026: Como Bancos Evoluirão com Tecnologia e Segurança para Clientes

Assinaturas Digitais em 2026: O Futuro da Jornada Bancária Digital
O setor bancário global está em plena transformação, substituindo processos físicos por digitais. As assinaturas digitais são a chave para essa jornada completa do cliente, desde a abertura de contas até a contratação de empréstimos e investimentos. A implementação eficaz exige uma combinação de tecnologia robusta, legislação clara e segurança em camadas, como aponta o Professor Associado Dr. Dang Ngoc Duc.
A legislação, como o Decreto 23/2025/ND-CP, estabelece as regras para assinaturas eletrônicas, forçando os bancos a adaptarem suas operações e segurança. A padronização técnica, o alinhamento legal e a gestão de riscos são cruciais para o sucesso dessa transição.
Conforme informação divulgada pelo Banking Times, a adoção massiva enfrenta barreiras comportamentais e econômicas. A confiança do usuário em novas tecnologias e o custo dos certificados digitais são desafios significativos. No entanto, a integração com plataformas nacionais, como o VNeID, promete reduzir custos, otimizar a eficiência e reforçar o combate à fraude de identidade.
Infraestrutura e Procedimentos Legais para Assinaturas Digitais
A base técnica para as assinaturas digitais envolve a integração de sistemas bancários com provedores confiáveis e autoridades certificadoras. Essa conexão garante a integridade e segurança dos dados através de criptografia avançada, permitindo a verificação da autenticidade de transações sempre que necessário.
A ligação entre procedimentos legais e a tecnologia eKYC (Eletronic Know Your Customer) é fundamental para assegurar que o signatário seja o titular legítimo da transação, prevenindo fraudes. A padronização do armazenamento eletrônico de contratos também é vital para sua validação em processos legais.
Gestão de Riscos e Barreiras à Adoção
A gestão de riscos exige a classificação de serviços para aplicar medidas de controle adequadas. A auditoria interna contínua atua como um mecanismo de vigilância, garantindo o cumprimento dos protocolos de segurança e evitando vulnerabilidades sistêmicas com as ferramentas de assinatura digital.
A falta de confiança do usuário nos métodos digitais, ainda acostumados com a assinatura manuscrita, é um obstáculo comportamental significativo. A mudança de hábitos requer tempo e esforços coordenados de comunicação e educação por parte das instituições financeiras.
O custo dos certificados digitais e a complexidade da integração com sistemas bancários legados representam barreiras econômicas e técnicas. Contudo, soluções tecnológicas e políticas de preços competitivas podem mitigar esses desafios, embora a mudança cultural exija uma abordagem de longo prazo.
Autenticação em Camadas: Segurança e Conveniência
A segurança e a conveniência são balanceadas com base no risco da transação. Para transações de baixo risco, como pagamentos rotineiros, a autenticação por OTP (One-Time Password) combinada com biometria (facial ou digital) oferece conveniência e segurança aceitável.
Em contrapartida, para transações de alto risco ou contratos juridicamente vinculativos, como financiamentos imobiliários, as assinaturas digitais qualificadas, via tokens físicos ou remotas, são o padrão para garantir validade legal inquestionável.
Para operações que combinam alto valor e risco, como grandes transferências ou negociação de títulos, a autenticação multifatorial (MFA) é indispensável. Ela une a assinatura digital a outro fator, como OTP ou biometria, maximizando a segurança e minimizando fraudes.
O Impacto Estratégico do VNeID e o Futuro Digital
A integração com plataformas como o VNeID (plataforma nacional de verificação de identidade) promete reduzir custos de conformidade e operação, diminuindo a necessidade de dispositivos físicos e sistemas próprios de autenticação.
Essa integração otimiza a eficiência operacional, acelerando a abertura de contas e a aprovação de crédito. Clientes poderão assinar diversos serviços com uma única assinatura reconhecida, facilitando a expansão de produtos e serviços bancários digitais.
O VNeID fortalece o combate à fraude de identidade por estar ligado a dados biométricos e de identificação. Isso dificulta a falsificação e reduz erros de identificação, tornando o sistema mais seguro que o antigo modelo de OTP isolado.
O futuro da jornada digital bancária se consolida com as assinaturas digitais, tornando processos como solicitação de crédito, formalização de investimentos e contratação de seguros mais ágeis, seguros e sem burocracia.
A adoção massiva de assinaturas digitais, aliada à integração com plataformas como o VNeID, resolve questões de custo, conformidade e segurança, abrindo caminho para uma experiência bancária mais fluida e totalmente legal, marcando uma nova era nas finanças globais.