Recupere seu dinheiro esquecido: PIS/Pasep pode render até R$ 2.800 — saiba como sacar

Trabalhadores que atuaram formalmente entre 1971 e 1988 podem ter direito a resgatar cotas acumuladas no antigo fundo PIS/Pasep, com valor médio de R$ 2.800, por meio do Repis Cidadão ou do aplicativo do FGTS.
A solicitação é simples, 100% digital e evita aglomerações bancárias. O prazo vai até 30 de setembro de 2025, então é essencial consultar e sacar o quanto antes.
O que é esse benefício esquecido do PIS/Pasep?
O chamado “benefício esquecido” refere-se a cotas do antigo Fundo PIS/Pasep, criadas entre 1971 e 1988 para complementar a renda do trabalhador e servidor público. Muitas dessas cotas nunca foram resgatadas, permanecendo disponíveis.
Segundo o Ministério da Fazenda, o valor médio a ser liberado por beneficiário é de R$ 2.800, podendo variar conforme tempo de serviço e contribuições recebidas.
O programa foi retomado em março de 2025 com o lançamento da plataforma Repis Cidadão, que possibilita a consulta e o saque digital desses valores. A iniciativa visa reconhecer formalmente essas contribuições antigas e facilitar o acesso com praticidade.
Quem tem direito e até quando sacar o Fundo PIS/Pasep
Têm direito ao saque:
Trabalhadores formais (empregados ou servidores públicos) que contribuíram entre 1971 e 1988.
Herdeiros de trabalhadores falecidos, com a documentação adequada
A solicitação pode ser feita até 30 de setembro de 2025, prazo após o qual o resgate se tornará mais burocrático ou até inviável.
O valor médio de R$ 2.800 não é fixo — em alguns casos pode ser superior, especialmente com contribuições longas ou salários maiores na época.
Como consultar e solicitar: guia prático
Passo a passo para consultar e sacar:
Acesse a plataforma: via site Repis Cidadão ou aplicativo do FGTS.
Entre com sua conta gov.br de nível prata ou ouro.
Informe o NIS (Número de Identificação Social) — disponível na carteira de trabalho, extrato do FGTS ou CadÚnico.
Se houver valor disponível, o sistema orientará as etapas restantes: transferência via app, Caixa Tem ou agência.
Herdeiros devem anexar documentos como certidão de óbito, certidão de dependente ou escritura de inventário, conforme o caso. A digitalização e legibilidade dos documentos podem acelerar a liberação.
Cronograma e fluxo de pagamentos
O governo estabeleceu um cronograma para os pagamentos escalonados:
Solicitações até 28 de fevereiro de 2025: pagamento em 28 de março;
Até 31 de março → 25 de abril;
Até 30 de abril → 26 de maio;
Até 31 de maio → 25 de junho;
Até 30 de junho → 25 de julho;
E assim por diante até o fim de 2025, com prazos para saques até início de 2026.
É recomendável que os interessados entreguem a solicitação o quanto antes para evitar atrasos ou sobrecarga no sistema.
Impactos econômicos e sociais
Esses pagamentos têm potencial para injetar recursos importantes no orçamento de muitas famílias, especialmente em tempos de dificuldades financeiras.
Mesmo valores modestos podem garantir comida, remédios ou uma folga momentânea no caixa familiar. Além disso, ao estimular o consumo local, o benefício gera impacto econômico indireto.
Também representa um reconhecimento àqueles que contribuíram legalmente por décadas: uma restituição justa de direitos trabalhistas historicamente acumulados. Reduz ainda desigualdades de informação, pois muitos ignoravam a existência dessas cotas ou como acessá-las.
Dicas finais e atenção aos prazos
Consulte o saldo disponível imediatamente via Repis Cidadão ou FGTS.
Reúna documentos (CPF, RG, NIS, carteira de trabalho) com antecedência.
Herdeiros devem preparar certidões e comprovantes legais.
Solicite o saque o quanto antes para garantir liberação ainda em 2025.
Em caso de dificuldades, procure ajuda em agências da Caixa ou canais oficiais.
Conclusão
O resgate das cotas esquecidas do PIS/Pasep, com valor médio de R$ 2.800, representa uma oportunidade relevante para trabalhadores ou seus herdeiros. A plataforma digital facilita o processo, mas o prazo final é 30 de setembro de 2025.
Quem deixou passar esse prazo pode enfrentar entraves ou perder o dinheiro. Por isso, a orientação é clara: consulte, organize a documentação e faça a solicitação agora. Esse recurso pode ser o impulso extra que muitas famílias precisam.