ALERTA para beneficiários HOJE (05)! Governo exige recadastramento facial para manter benefícios sociais

O Governo Federal anunciou que todos os cidadãos que recebem benefícios sociais deverão realizar recadastramento facial como forma de manter acesso aos auxílios.

A medida, divulgada após reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros, integra o plano de modernização da Carteira de Identidade Nacional (CIN) — o novo documento que substitui o RG.

O que muda com o recadastramento facial?

A novidade exige que beneficiários atualizem sua biometria facial, vinculada à emissão da CIN. Esse documento unifica dados como CPF, foto, QR Code de segurança e biometria, sendo válido em todo o território nacional e reconhecido em países do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai.

Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a implantação será gradual: novos beneficiários já deverão cumprir a exigência, enquanto quem já utiliza o benefício terá um prazo adicional para se adequar.

Pessoas com mais de 80 anos ou com dificuldade de mobilidade ficarão isentas dessa obrigação.

Contexto legal e operacional

O recadastramento facial faz parte do Decreto nº 12.561/2025, oficializado em julho, que regulamenta o uso de biometria (digital e facial) para concessão, manutenção e renovação de benefícios da seguridade social.

Esse decreto estabelece que a implantação começará 120 dias após sua publicação, seguindo cronograma próprio do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

 Durante esse período, é aconselhado que os beneficiários aguardem instruções oficiais — não é necessário ir até os CRAS por conta própria neste momento.

Quais programas sociais são afetados?

A obrigatoriedade abrange programas como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e outras transferências sociais. A orientação é válida para beneficiários que ainda não têm biometria registrada nas bases do governo federal.

Quem já possui registros biométricos válidos — como em CNH, Identificação Civil Nacional (ICN) ou em bases do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — ficará dispensado da nova coleta, ao menos até que surjam atualizações normativas.

Por que o recadastramento facial foi instituído?

Com essa medida, o governo busca:

  • Reduzir fraudes e golpes nos programas sociais, garantindo que os recursos cheguem efetivamente a quem tem direito.

  • Evitar pagamentos indevidos, como cadastros duplicados ou fraudes documentais.

  • Modernizar os processos de identificação, com documentos integrados e digitalizados, favorecendo segurança e praticidade.

O que os beneficiários precisam fazer?

  1. Aguardar convocação oficial por meios como app Gov.br, SMS, correspondência ou comunicação dos órgãos pagadores.

  2. Não comparecer espontaneamente aos CRAS ou agências sem agendamento ou necessidade comprovada.

  3. Acionar a CIN caso ainda não possua — o documento é emitido de forma gratuita na primeira via, mediante apresentação do RG atual e comprovante de residência.

  4. Verificar isenções, caso tenha mais de 80 anos ou mobilidade reduzida.

Riscos de não cumprir o recadastramento

Se o recadastramento facial ou biométrico não for realizado — quando exigido e no prazo determinado — o beneficiário poderá ter o pagamento suspenso até regularizar a situação.

O novo recadastramento facial representa um avanço no controle e segurança dos programas sociais brasileiros. Ao integrar os benefícios à Carteira de Identidade Nacional, o governo implementa uma camada adicional de proteção contra fraudes e facilita a identificação.

Para os cidadãos que dependem desses auxílios, a principal recomendação é aguardar as instruções oficiais e não deixar passar o prazo, para evitar a perda do direito ao recebimento.

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