Google Home com Gemini em 2025: Nova interface e integração prometem transformar experiência

O Google está prestes a dar um passo importante para tornar o Google Home mais intuitivo e poderoso: a integração com o Gemini, modelo de inteligência artificial, e uma interface redesenhada para facilitar controle de dispositivos, buscas e interações no app.
A atualização, prevista para breve, já aparece em versões de testes e vazamentos. A seguir, entenda o que muda, por que isso é relevante e quando esperar as novidades.
O que é o Gemini e por que ele importa no ecossistema Google
O Gemini é a mais recente aposta do Google em inteligência artificial multimodal — ou seja, capaz de lidar com texto, voz e imagem — com o objetivo de tornar os produtos da marca mais eficientes, interativos e contextuais.
Dentro do Google Home, a integração do Gemini vai permitir que o usuário use linguagem natural para controlar dispositivos inteligentes, buscar histórico de casa e vídeo, acessar sensores e rotinas, e obter respostas ou comandos mais precisos, sem a necessidade de navegar por menus complexos.
Principais mudanças visuais e funcionais na nova interface
Com a nova versão do app Google Home (citado como v3.41.50.3 em alguns testes), várias mudanças de interface estão sendo implementadas para acomodar o Gemini, além de tornar o app mais limpo e funcional. Aqui estão os destaques:
Barra “Ask Home”
Uma barra de buscas no topo do app vai permitir ao usuário digitar ou usar voz para consultas e comandos. Com ela, será possível iniciar uma conversa com o Gemini diretamente, tanto para buscar informações sobre o que já ocorreu em casa (por exemplo, histórico de câmeras ou dispositivos), quanto para controle de dispositivos.Aba “Home” e organização de abas repensadas
A aba anteriormente chamada “Favoritos” passará a se chamar “Home”. Ícones como “Dispositivos” e “Configurações” deixarão de ocupar espaço fixo na barra inferior, liberando espaço para um layout mais focado. As funções de dispositivo serão acessadas via um ícone de grade dentro da aba Home.Novos ícones e blocos informativos
O app ganhará visuais novos para blocos de temperatura, qualidade do ar e vídeo — por exemplo, ícone de termômetro ou visual de câmera — diretamente na página inicial, como atalhos rápidos. Também há indícios de que dispositivos Nest ou similares possam apresentar novos blocos de informação mais visuais.Acessos mais rápidos, navegação simplificada
Menos camadas de navegação, estruturação mais clara dos dispositivos e das rotinas, com prioridade para os dispositivos usados com mais frequência ou mais importantes para o usuário. Isso inclui maior destaque aos sensores, automações e ações rápidas.Busca de histórico mais inteligente
Será possível usar a IA para pesquisar “o que ocorreu com a câmera da sala ontem à noite” ou “quando foi a última vez que a porta da garagem abriu”, por exemplo. Essa função combina histórico + linguagem natural + análise de contexto.
Benefícios esperados para o usuário
As mudanças anunciadas não são meramente estéticas. A integração do Gemini e a interface renovada do Google Home devem trazer melhorias práticas para quem já tem ou pretende montar uma casa inteligente:
Interação mais natural: em vez de depender exclusivamente de menus, o usuário poderá “pedir” algo ao aplicativo, o que agiliza comandos e reduz fricção.
Maior visibilidade do que está acontecendo em casa: histórico, status dos dispositivos (temperatura, qualidade do ar, câmeras) poderão ser acessados mais rapidamente, sem precisar vasculhar abas ou menus ocultos.
Configuração e uso simplificados: dispositivos repetidamente usados ou preferidos poderão ficar mais acessíveis, rotinas ou automações menos ocultas, o que ajuda quem não é especialista em tecnologia.
Experiência visual e funcional mais moderna: design mais limpo, novos ícones, blocos informativos inteligentes aumentam a percepção de controle e entendimento do estado da casa.
Maior utilidade do app mesmo para quem não utiliza muitos dispositivos domésticos: mesmo para usuários com poucos gadgets, o app se tornará mais oportuno — poder ver rapidamente status, usar a busca natural etc.
Possíveis desafios e o que acompanhar
Embora as expectativas sejam altas, há também pontos que merecem observação:
Privacidade e segurança: com mais funcionalidades baseadas em histórico e contexto, será importante verificar como os dados são armazenados, quem tem acesso e como são usados.
Desempenho em dispositivos mais simples: aparelhos com hardware modesto ou conexões lentas podem sentir lentidão ou gargalos com tantas novidades visuais ou de IA.
Consistência entre plataformas: Android, iOS ou dispositivos com telas inteligentes (Nest Hub, por exemplo) precisam apresentar um comportamento coeso.
Disponibilidade geográfica: modificações geralmente começam em poucos países ou usuários beta; é provável que demore um pouco para que todas as mudanças cheguem ao Brasil ou estejam acessíveis para todos.
Quando as novidades devem estar disponíveis
Segundo fontes e vazamentos de versões de teste, várias dessas mudanças já aparecem em codex beta do app. A nova interface com Gemini está em fase de testes e espera-se que seja lançada globalmente nas próximas semanas ou meses.
O Google costuma liberar mudanças maiores por etapas, primeiro para usuários de versões beta ou “preview” e, depois, de forma gradual para todos.
Portanto, se você não encontrar essas novidades ainda no seu aplicativo Google Home, é provável que elas estejam chegando, mas ainda não foram liberadas para sua conta ou região.